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Semana da Moda de Alta Costura: Christian Dior, Ralph&Russo e Giambattista Valli.
terça-feira, janeiro 26, 2016O desfile de Alta Costura da Dior era, provavelmente, um dos mais aguardados desta temporada. E não é difícil perceber porquê: esta foi a primeira coleção feminina da marca desde a saída de Raf Simons, que deixou o cargo de diretor criativo o ano passado. Até à data não foi confirmado um novo nome para o lugar deixando esta coleção a cargo da equipa de design, sob a direção de Lucie Meier e Serge Ruffieux.
Vista
por muitos como uma homenagem ao trabalho de Raf, esta coleção dá continuidade
à visão mais jovem e moderna que o designer tinha para a marca. Talvez isso, e a tentativa de tornar o Couture mais “usável”, explique a
ausência dos vestidos “de princesa” que deixam qualquer um a suspirar.
Mas
os esforços para tornar as peças mais atuais não significaram que perdesse por
completo a caraterística de Alta Costura.
As rendas, os bordados e os inúmeros pormenores, desde lantejoulas até
às penas e às missangas, juntamente com uma forte aposta nos padrões, deram a
esta coleção um toque especial.
Entre
vestidos, saias, tops, calças, e casacos, alguns dos coordenados
conseguiram-nos transportar para 1947 ao reinventarem novamente o “New Look” de
Christian Dior. O famoso “Bar Jacket” ganha agora uma nova vida.
A marca britânica Ralph&Russo provou que tem quase tudo para ascender a Haute Couture, apresentando uma coleção em que os pequenos pormenores revelam o minucioso trabalho de uma excelente equipa de artesãos.
As transparências, as silhuetas justas e as peças de lingerie, como os bodies, conferem a esta coleção uma sensualidade subtil. Outro dos focos são os ombros que surgem, mais uma vez, destapados.
Aquilo
que faltou na maison Dior esteve mais
do que presente nesta coleção: vestidos de “princesa” que esperamos ver nas red carpet dos próximos tempos. E não há
melhor exemplo disso mesmo do que o modelo usado por Isabeli Fontana para
encerrar o desfile.
Se há uma coisa que Giambattista Valli sabe fazer é Alta Costura. Inspirado nos jardins da capital francesa, o estilista italiano apresentou uma coleção feminina de cortar a respiração.
As flores foram o elemento chave presente nos mais de 40 vestidos apresentados. Para além das aplicações em cristais e dos bordados, o estilista italiano brincou com os volumes nas mangas e nas saias através de tecidos, como o tule e organza, e dos folhos. As caped back e os ombros destapados, quer seja em vestidos sem alças ou off shoulder (uma das tendências para esta primavera/verão), foram algumas das grandes apostas desta coleção.
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